terça-feira, 30 de outubro de 2012

Boba

Sem medo de parecer ou ser boba.
Ainda sem sono e pensando em coisas especiais que vivi na última semana, tive que voltar aqui pra escrever.
"Eu andava meio perdida", me parece que já escrevi isso antes e é verdade, estava meio sem saber sobre mim, o que realmente sou e o que quero pra minha vida então em meio a lágrimas escondidas e choro abafado por travesseiros entendi que eu sou Dag, a mesma de 36 anos atrás quando ainda bebê, a mesma menina cheia de sonhos que brincava de bonecas quando criança, também sou aquela que acreditou no amor e apostou tudo nesse sentimento, que lutou e perdeu, depois lutou de novo e venceu, aquela que gosta de dar carinho para os amigos, que gosta de ouvir, guarda segredos mil de um e outro, sou a mesma que sonha com o amor verdadeiro.
Sabe aquele amor que te faz querer acordar mais cedo pra ver dormindo o amado? Aquele amor que te faz pensar que tudo é lindo mesmo quando os outros enxergam escuridão ou flores murchas, o amor que tem aroma, cor, saber até!
Ainda sou aquela Dag que acredita que tudo pode ser quando se quer realmente.
Não a mulher moderna e prática mas a romântica que espera que tudo um dia seja perfeito dentro de suas imperfeições.
Eu estava escondida, talvez com medo de ser autêntica, medo das represálias, medo da sociedade, medo de você me achar boba.
Pois bem, sou boba mesmo, se bobeira significa acreditar no amor então sou a mais boba das bobas.
Esse é meu dom, eu amo e estou em paz no que sinto, sem cobranças, sem desespero, apenas vou amando ao meu próximo como se tem que fazer e, naturalmente, sendo amada do mesmo jeito e quando menos eu esperar ele virá, ele que também acredita que amor se mede pela eternidade, que o "amor é bom e sofredor, não dá lugar pra inveja, não é banal ou vulgar, nem orgulhoso, nada indecente e nem interesseiro, nem irritadiço e desconfiado, não se alegra com injustiça mas fica feliz com a verdade, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Cor 13:4-8), esse amor que é paciente e generoso, que não é rancoroso e nem ciumento, é nesse amor que eu acredito e é esse que eu quero.
Acreditando no amor sempre, essa é Dag Veloso; essa sou eu.
Acredite você também, sempre dá tempo.





Dag Veloso


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