terça-feira, 21 de julho de 2015

Flávia

Há muitos meses vinha procurando uma amiga de infância.
Quando morei no Tatuapé em 1986, eu tinha a melhor de todas as amigas do mundo; Flávia.
No dia em que nos mudamos daquele prédio pra uma casa em São Miguel eu não tinha noção de que jamais voltaria a vê-la e com o passar dos anos a vida foi me mostrando o quanto ela era bem mais complicada, nada a ver com nossas brincadeiras de casinha.
A saudade aumentou e a Flávia nunca perdeu o lugar dela no meu coração.
Graças à Deus eu nunca me esqueci o nome completo dela e vivia incomodando pessoas com nome parecido pra saber se era ela.
Aí ainda há pouco voltei nas pesquisas e vi que apenas uma não havia respondido e nem lido minha mensagem. Enviei um convite e nova mensagem.
Porém o nome do meio estava abreviado e não tinha certeza se era mesmo ela.
Os amigos não conseguia ver mas algumas postagens públicas haviam curtidas e adicionei uma moça com o mesmo sobrenome que me aceitou quase que de imediato.
Falei com ela e, Meu Deus!, é a irmã dela que naquela época só tinha 4 aninhos.
Quanta emoção saber que ela está bem. Está linda. Tem um lindo bebê.
Há 29 anos eu brincava de boneca com ela no pátio do prédio que morávamos, por todo esse tempo eu não soube notícia alguma dela e hoje me sinto muito feliz por ter reencontrado uma amiga, irmãzinha de infância, amigas da inocência, dos sonhos, da plenitude da vida.
Deus é bom demais!
Muito feliz nesse momento.
Não há palavras que possam descrever o que sinto.

Dag Veloso

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