quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Oi... alguém mandou uma mensagem pra você!



Olá!
Nosso pequeno Arthur está com as plaquetas no sangue muito baixas e precisa muito de doadores de sangue.
Ele está internado na UTI Pediátrica do Hospital Mario Covas (Arthur Fernandes Bueno) e precisa doadores de sangue.
As pessoas que puderem ir doar nós agradecemos de coração. Não existe necessidade de tipagem sanguínea especifica, pois ele necessita das plaquetas encontradas no sangue, pois, as dele estão extremamente abaixo do aceitável.
É necessário para a doação:
Ter acima de 16 anos;
Tatuagem a mais de 1 ano;
Acima de 50kilos;
Quem teve hepatite (exceto Hepatite B) quando criança tbm pode doar;
Não estar tomando nenhum medicamento controlado;
Não pode estar de jejum;
Estacionamento pra quem doa sangue é gratuito e o hospital fornece atestado do dia, se necessário.
Comparecer das 08:00 as 13:00 de Seg. a Sáb.
Doações em nome de: Arthur Fernandes Bueno.
Hospital Estadual Mario Covas
Rua Henrique Calderazzo 321, Santo André - São Paulo, Brasil.
Desde já agradecemos a ajuda de cada um. Deus abençoe a todos!
Força meu Arthur... Vai dar tudo certo meu loiro. Titia Te amaaaaaaa muiiito!

Renata Fernandes.






Se você pode doar vá até lá, se não pode comunique aos seus amigos sobre isso.


Dag Veloso

Essa não é apenas a história do Arthur, é também da Maria, do José, da Francisca, do Eduardo, da Juliana e do Luciano, enfim, é a história de muitas crianças que necessitam de uma oportunidade pra viverem. Seja a oportunidade de alguém. Doe! 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Medula Óssea e Medula Espinhal



Esses dias estava me lembrando de uma pessoa que me perguntou sobre doação de medula, ela tinha boa vontade em ajudar porém não ajudava pois temia não andar mais.
Na época eu expliquei como funcionava mas não imaginei que outras pessoas pudessem pensar assim. Na verdade não sei se outros pensam assim mas no caso de pensarem . . .  resolvi esclarecer algumas dúvidas sobre o que é a medula óssea.
Vou explicar com minhas palavras, ok?
Quando alguém sofre um acidente e tem algum trauma ou fratura na medula, é na medula espinhal que essa agressão ocorre. A medula espinhal é composta de nervos, pequenos nervos que são ligados diretamente ao cérebro o qual joga as informações para esses nervos e os responsabiliza de nos movimentar.
Já a medula óssea que está dentro dos ossos também, é líquida como o sangue e ela é responsável por fabricar o sangue que fica nas veias, através dela são produzidos os glóbulos vermelhos também conhecido como hemácias com a função de oxigenar as células, os glóbulos brancos também chamados de leucócitos são responsáveis por defender o organismo de infecções, ou seja, nos imunizam, também produz as plaquetas chamada de trombócitos que são responsáveis pela coagulação do sangue fazendo com que permaneça em nossas veias.
Uma doença de medula pode comprometer essas funções, tirando a imunidade, oxigenação e causando hemorragias.
Algumas doenças, cânceres, só são curados através de transplantes de medula ÓSSEA.
Nem todas as pessoas tem entre seus parentes e conhecidos medulas compatíveis geneticamente com sua. Para saber é feito um exame de DNA (chamado HLA) e somente com total compatibilidade (idêntico) é realizado o procedimento, ou seja, o transplante de medula óssea - TMO.
Nós; eu e tantos outros pacientes de câncer necessitamos de ajuda e apenas se você se tornar um doador de medula poderemos ter a chance de viver uma vida normal.
Cadastre-se no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), com apenas 10ml de sangue você se cadastra e havendo alguém em qualquer parte do mundo que tenha o mesmo DNA você será contactado para realizar a doação.
Esse registro é feito no próprio hemonucleo onde fizer o teste HLA.
Salvar uma vida não te custa nada mas a vida de alguém custa muito e pode estar na sua medula.
Ontem cedo uma pessoa que conheci há alguns anos conseguiu me encontrar, ela tem um filho de 10 anos de idade, o Tiago, ele foi salvo por um russo. Sim, a medula dele veio da Rússia.
Esse garotinho lindo passou por tanta coisa e logo estarei contando a história dele aqui no blog, realmente é emocionante imaginar que Deus dê oportunidade de vida pra alguém vinda de um país tão distante.
Procure um hemonucleo em sua cidade e faça o cadastro no REDOME.
Precisamos de mais heróis!
Precisamos de você!

Dag Veloso

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Coração vazio; não mais!

Estava preparada pra viver assim, sempre sozinha, cuidando de mim, independente de tudo, somente eu e mais eu e daí você apareceu e mudou tudo. 
Eu não queria gostar de você, não assim. 
Inesperado como um acidente, fatal como a morte, doloroso como a perda. 
Você veio e roubou meu coração, tentei endurecê-lo mas não consegui. Tento ser prática mas o romantismo invade a praticidade. 
Eu realmente cri que seria possível viver sem amor e era feliz comigo só. Agora não sei ser sozinha, é como se nunca tivesse sabido. 
Esqueci? 
Não sei!
Não sei o que houve . . . só sei que não mais sei.




Aos meus amigos que pensam que o amor não existe, esquecem que as emoções se renovam, podem recomeçar várias vezes durante a vida. Que todos os casais que conheço possam sentir o amor através dessas palavras. Tem muito amor expresso aqui, cada letra é uma gota de lágrima por mim derramada. 
O amor pode dar certo, sempre dá tempo de amar, de perdoar, de viver. 
Renove seu amor a cada dia e não almeje um coração vazio, isso é triste demais. 


Dag Veloso



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Curando feridas!

O passado pode te ancorar num ponto de infelicidade e instabilidade sem limites. 
O que fazer pra mudar isso?
Perdoar! 
Perdoar é esquecer. 
As feridas são grandes? Eu sei que são. Também as minhas são mas ao me dar conta da vida que levo percebo que é uma questão de decisão pra que elas se curem, a decisão é o remédio que falta pra que isso ocorra. 
Sei que é difícil, talvez tenham te magoado tanto que você nem entenda o motivo de tudo isso, talvez seu coração chore a injustiça sofrida mas isso não significa que tenha que continuar sofrendo. 
Talvez viver com esse sentimento esteja te mantendo onde está, exatamente onde nem queria estar. 
Não sou a melhor pessoa pra falar disso, não sou uma mulher resolvida e disposta a tudo e qualquer coisa pra ser feliz, tenho ainda muitos medos e inseguranças mas a auto-análise serve pra se tomar a primeira atitude: DECISÃO. 
Eu sei que é sempre fácil a gente falar do outro, é simples eu te dizer pra perdoar sendo que eu nem sei tudo que passou mas falo como se estivesse falando à mim mesma. 
Eu tenho muitas marcas da vida estampadas no meu corpo e na alma, as do corpo não tenho muito o que fazer, elas contam um pouco da minha história e indicam que vivi, agora as da alma eu as posso curar usando de uma fórmula nada mágica porque é totalmente real, o amor. 
Quando o amor entra todo o resto sai, ele não pode coexistir com outros sentimentos, usando de amor você não consegue usar o ódio, a mágoa, a desilusão e tantos outros sentimentos que nos magoam e nos ferem. 
Eu passei por uma experiência que ainda me assombra, não a doença em si mas as influências externas de pessoas que me magoaram muito e isso ainda não está resolvido dentro de mim. 
O que me falta? 
Usar de amor, perdoar, esquecer.. e só então conseguirei viver de verdade. 
Você se sente perdido? Sem rumo? Parece que seus sonhos por mais simples que sejam são inalcançáveis? 
Também existe dentro de você um monstro que te assusta? Esse monstro é sua natureza humana que te quer fazendo o que é mais fácil, sempre o que é mais cômodo. 
Também me sinto assim, não é só você. 
Preciso decidir entre o amor e o ódio, pra perdoar ou morrer estacionada onde estou. 
E você? Precisa decidir o quê? 


Dag Veloso


Pra você! 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Hoje é meu aniversário

Posso dizer que tenho várias datas a comemorar meu nascimento, o nascimento "pela primeira vez" foi no dia 04 de fevereiro de 1976, após esse foram tantos outros que não consigo me lembrar de cada um deles. 
Mas hoje é um dia especial na minha vida, dia em que comemoro 6 anos do meu transplante de medula óssea. 
Parabéns pra mim, então! - Eu acho. 
Já estava deitada quando meus olhos se abriram e meu sono se foi, já havia me deitado com uma pequena "dor" no coração, a dor da saudade mas não sei de quê ou quem. Uma certa nostalgia, uma ansiedade por não se sabe o que, um sopro longo dentro do peito. Foi quando pensei na data de hoje, nas coisas que tenho que fazer logo pela manhã mesmo estando enjoada e com fraquezas, tenho tantas coisas a fazer mas, de repente me torno grata pelo fato de não serem as mesmas coisas de exatos 6 anos atrás. 
Eu ainda me sinto perdida nas coisas que desejo, não sei bem o que quero mas sei bem o que não quero, será isso um começo? 
Eu não tenho palavras pra dizer o quão grata sou por esses 6 anos que se passaram; tive grandes problemas,  grandes decepções mas tudo isso porque estou viva e é isso que não tem preço. 
Eu estava pensando na solidão e nas voltas que a vida dá. 
Me lembro que eu fui tão visitada, tão procurada enquanto doente (2005) que o médico teve que proibir visitas colocando uma plaquinha na porta do quarto do hospital. Foram médicos que quiseram me conhecer,  acompanhantes de outros pacientes que vinham perguntar de mim, tantos pacientes que se tornaram meus amigos. Igrejas pra todo lado que intercederam por mim, familiares que se mudaram pra ajudar a cuidar de mim, também amigos e conhecidos... foram tantas pessoas que estenderam a mão pra mim, e-mails, manifestações de carinho e amor. Me lembro que meu médico me contou ser questionado sobre mim em pleno super mercado. 
Realmente foram anos de muito movimento em minha vida. 
Quando a doença voltou em 2010 eu optei por me cuidar, embora minha mãe morasse comigo eu sempre preferia ir sozinha às consultas, tomar o medicamento só e apenas quando realmente não era possível eu ia acompanhada. 
Eu nunca vou desgostar da minha história movimentada como foi mas estar cuidando de mim me traz uma auto-afirmação que necessito como pessoa. É como se eu dissesse, ou melhor, gritasse ao universo que eu posso. 
Talvez pareça egoísmo, deixar todos de fora quando ainda preciso de um ombro pra chorar, quando ainda estou frágil, talvez em algum momento, assustada mas foi o jeito que encontrei de tomar as rédeas da minha vida. 
Sei que ainda tenho muito que aprender, muito que fazer em minha vida e, de vez em quando, nem sei por onde começar mas estou feliz por estar viva e eu amo estar aqui, sou extremamente apaixonada pela minha vida, que é linda demais! 
Obrigada por isso tudo meu Deus! 


Dag Veloso 






Janeiro de 2012, 6 anos depois do transplante, é assim que estou!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Muitas perguntas; poucas respostas.

O sofrimento de um filho não significa o aprendizado de um pai.
Essa frase me veio à mente como - talvez - um clarão que me iluminou e respondeu perguntas.
Fiquei pensando no que se passa com as pessoas.
Por que elas se tratam com tanta leviandade?
O que nos leva a sermos tão volúveis?
E principalmente:
O que as pessoas vêem quando me olham?
Quando eu sorrio, o que diz meu sorriso?
Será que sou eu quem passo sinais errados?
O mundo que tem de mudar ou eu?
O que estou fazendo aqui?
Não me encaixo em nada disso aqui então por que amo tudo isso?
São tantas perguntas e ainda nem tenho todas as respostas.

Dag Veloso

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Divulgando uma boa causa

"Pra quem gosta de ajudar, de defender boas causas, aqui vai uma que acho válida, muita válida mesmo. Dá uma olhada, no final tem o link para acessar a página dos Médicos sem fronteiras."


A médica Rachel Esteves enfrenta o período de pico da malária no Niger
Parte 2- 18 de Novembro de 2011, Níger
Desde que cheguei aqui tenho escutado sobre o período de pico da malária, que começa em agosto e vai até novembro. E é impressionante, como isso é verdade.
Esta semana (última de novembro) os casos de malária aumentaram uns 300%. Os carros de MSF chegam cheios de crianças graves por causa da malária. As mães deixam as crianças em casa, três, quatro dias com febre e só vão ao Crenas quando elas convulsionam ou entram em coma. Não me lembro de ter visto malária nem na faculdade, mas posso dizer que é uma doença horrível. As crianças chegam comatosas, anêmicas (hemoglobinas de dois, três... quando o normal é 12), com hipoglicemia e, às vezes, em choque hipovolêmico e com edema agudo de pulmão, tudo isso ao mesmo tempo. Cerca de 80% das crianças que chegam já estão com acometimento cerebral e anemia severa. 
Aproximadamente 20% dessas crianças são graves e algumas já chegam mortas à admissão, não resistem à espera para serem levadas ao CRENAS e à viagem até o hospital e morrem no caminho.

O bom, é que dessas 80% com neuromalária, 90% melhora após 24 horas de tratamento. O critério para sair dos Cuidados Intensivos é: a criança sentou, pode ser transferida. Infelizmente restam as crianças com sequela neurológica, que ficam semanas, até acabarem por morrer ou até a mãe se cansar e ir embora do hospital.

A ocupação do hospital em outubro foi de dois a três crianças por leito nos Cuidados Intensivos, na fase um e na pediatria. 
No mês passado (setembro) trabalhei, vários dias nos cuidados intensivos, duas a três crianças por leito, mais da metade recebendo transfusão de sangue, algumas em coma e algumas com outras doenças como pneumonia.

Todos os dias morreram pelo menos três crianças durante o dia, todas com menos de 24 horas de hospitalização, algumas após 15 minutos de chegada. O mais difícil é a decisão de parar a ventilação. Na maioria das vezes, o que acontece é a parada respiratória, mas o coração continua funcionando. Não temos nada além do ambu e do concentrador de oxigênio para tirá-las da parada respiratória, assim, quando paramos a ventilação, alguns minutos depois, elas morrem.
É horrível ver as mães pegarem os corpinhos dos seus filhos colocarem nas costas e irem embora.

Mas o trabalho em geral é muito recompensador, as carinhas das crianças são irresistíveis. E ver a evolução delas realmente não tem preço. Tem um pequeno que está internado há mais de um mês, ele chegou quase morto, 20 meses e 5 quilos, desidratado e séptico. Nós começamos o tratamento com antibióticos e depois fizemos o score para tuberculose e começamos o tratamento. Agora ele é outra criança, tem bochechinhas, é a coisa mais fofa. 
Sem falar no agradecimento das mães quando damos alta para seus filhos, isso não tem preço.

Enfim, estou em um mundo muito diferente do nosso amado Brasil, mas é uma experiência enriquecedora poder contribuir para a saúde dessas crianças que, não fosse por MSF, não teriam acesso a nenhum tratamento de saúde.

sábado, 7 de janeiro de 2012

É momento de estender as mãos...

Bom Dia, a......migos do face... preciso confessar que estou um pouco sem chão, estou precisando de orações para meu filho, que ira fazer uma cirurgia "Retirar o baço" na segunda 09/01/12. Muito mais que orações estou precisando de doares de sangue, o quanto mais melhor, não só para ele, mas tbm para todas as crianças com anemia falciforme que necessitam de tranfusões a cada quinze dias. Conto com vocês, obrigada COM Ramonna Camacam
Dados completo: Pessoal, o nome completo do filhinho da Maria Campos é Erick Eduardo Campos Carvalho e as doações de sangue poderão ser feitas no Hemocentro de Uberaba, - Avenida Getúlio Guaritá, 250 - Nossa Senhora da Abadia - Uberaba, Tel...efone: 33120733. Liguem para marcar um horário (não é obrigatório,mas facilita muito) e saberem os procedimentos necessários. Agradeço a todos que ajudarem tanto em doações quanto em orações. Por Sara Abrao.

Relato deixado por uma mãe esperançosa no amor de quem pode ajudar... Ajudem, por favor!!! Aos meus amigos, peço que ajudem como se estivessem ajudando a mim.. 


Dag Veloso

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Doando chances

Quando você doa sangue, você doa amor. 
Quando doa plaqueta, você doa esperança.
Quando doa medula, você doa chances. 
Doe órgãos, doe vida, doe oportunidade.  




Eu vivia uma vida totalmente normal e jamais me imaginei doando sequer uma gota de sangue, não era informada sobre a importância disso, eu não entendia sobre as necessidades do próximo até que me tornei a próxima. Eu descobri um mundo totalmente diferente do meu; da minha realidade. Vi pessoas chorando, vi pessoas morrendo perto de mim, vi mães com seus filhos sem cabelos no colo, vi idosos arrebentados pela doença, mutilados, exaustos, torturados... 
Me vi assim também. 
Estava vendo neles a minha imagem, meu retrato, pois naquele momento me tornei consciente de que somos todos iguais, todos frágeis, todos pequenos. Pra doença não existe grau de instrução, não existe piedade por ser uma pessoa boa ou humilde, não existe compaixão. 
Quando a doença vem, ela vem pra acabar com você e é uma luta muito grande que se trava pra sobreviver. 
Eu não pensava que aconteceria comigo, quando o médico me disse que se tratava de câncer - olha, jamais poderei aqui descrever com precisão o que senti, era inacreditável e ainda é. 
Nãaaao! Não pode ser verdade! 
É o que se pensa mas é, sim, verdade. Todos somos frágeis e suscetíveis a tudo e qualquer coisa. 
Eu tive sorte, um dos meus irmãos é 100% compatível comigo mas e quem tem vários irmãos e nenhum é compatível? 
Você pode ser a chance dessa pessoa, a vida dela pode estar na sua medula. Salve-a! 
Quantas pessoas eu já encontrei que disseram ter interesse em fazer doação de medula mas a vida, a rotina, os problemas a tiram do foco. Doentes de câncer prefeririam ter problemas quaisquer que não fossem o câncer. Significa muito pra quem espera uma chance, por favor, não nos desamparem, precisamos de chances. 
Falo por todos nós, portadores de doenças de medula, sejam linfomas, leucemias, mieloma, qualquer doença de medula ou que necessite transplante de medula óssea, falo por eles porque ainda consigo estar de pé pra falar e se um dia eu não conseguir espero que alguém se torne minha voz. 
Do mesmo jeito que hoje acordei e estou de pé amanhã posso não mais estar, foi isso que me aconteceu há 6 anos e outros foram minha voz. 
Eu precisei inúmeras vezes de bolsas de sangue, também de plaquetas e alguém (muitos) as doou pra mim. Alguém salvou minha vida. Isso não tem preço. 
De vez em quando oro por cada um que doou sangue ou plaqueta pra mim, nem sei quem são, também os que doaram tempo pra divulgarem o pedido, oro pra que eles sejam recompensados pelas chances que me deram pois não estaria aqui se não fossem eles. Eu não teria tido tempo de chegar ao meu transplante se não tivessem me doado sangue. 
Os nossos bancos de sangue (falo do Brasil) estão sempre em baixa, precisamos mudar isso, vocês precisam mudar isso, por mim, por eles, por tantos outros que ainda passarão por essa luta. 
Conto com vocês.

Seja um doador, por favor! 


Doe vida em vida. 


Dag Veloso

Perguntas e respostas sobre doação de medula.



O que é medula óssea?
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.

Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.

Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais sobre a doação de medula.



Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.


Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.

O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milhão e 400 mil doadores.


O que é o REDOME?Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação.
Doação de Medula ÓsseaO número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores). A evolução no número de doadores deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.

Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?São 61 centros para transplantes de medula óssea e 17 para transplantes com doadores não-aparentados: Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), INCA, Hospital das Clínicas Porto Alegre, Casa de Saúde Santa Marcelina, Boldrini, GRAAC, Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Hospital AC Camargo, Fundação E. J. Zerbini, Hospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital Amaral Carvalho, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês.
Quantos transplantes o INCA faz por mês?A média é de dois transplantes com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.
O que a populãção pode fazer para ajudar os pacientes?Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. Saiba mais.
Importante: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança de informação, preencha este formulário.


Matéria retirada do site do Inca www.inca.gob.br


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ainda dá tempo!

Você fez tudo errado e pensa que não tem conserto? 
Estava fazendo tudo certo e errou de novo, agora pensa não ter mais como mudar o rumo da situação. Talvez o que tenha feito tenha atingido pessoas, interferido em outras vidas e não dê para voltar atrás mas você pode começar de novo e construir uma nova história. 
Ah coração aflito, descansa na oportunidade de fazer a coisa certa, volta ao principio, tenta mais uma vez e não desanima. 
Sê forte e valente, não desista da luta e nem de si mesmo. 
Deus não desiste de você e te perdoa mesmo que você não tenha se perdoado. 


Dag Veloso


É, escrevi isso pensando em você: Waltinho. 
Te dedico este texto acreditando que você consegue, tudo é possível se crer. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Super humana?

Hoje, ou melhor, ontem foi um dia difícil. Tive problemas, vou apenas dizer isso, ok?
Mas quem não os tem, não é?
Estava muito sentimental, ainda estou e o sono até se faz presente mas meus pensamentos não me dão sossego.
Falava com um amigo [um novo amigo] e após um desabafo inesperado ele me disse o seguinte:
Ai meu ... (isso que ele disse após os pontinhos não posso colocar aqui... rsrs)
quando vc vai entender que vc tem uma missão especial do Cara lá de cima e que ele fez tudo certinho???
Todos esperam de pessoas como eu que sejamos sempre fortes, talvez além da conta, que nunca tenhamos medo... isso parece um tipo de fardo, pois nem sempre me sinto [falo por mim agora] em condições de ensinar alguma coisa. 
Sei que pra quem não atravessa os mesmos problemas parecemos super humanos mas temos medo, talvez mais do que possam imaginar. A vida é incerta pra todos mas todos têm perspectivas e contam com a longevidade, nós somente com o dia presente. 
Eu sei que tudo que passei, especialmente em 2005 inspira pessoas, muitas vezes até à mim inspira, pois nem eu sei como enfrentei aquilo e não existe uma receita pra atravessar desertos nessa dimensão, apenas temos que ir. 
Desistir não é uma opção, os que desistem não optaram, só não fizeram nada. 
Eu também não sei qual é o segredo, não sei como enfrentar minhas fraquezas, apenas choro um pouco e depois vou enfrente. 
Eu não acho errada a maneira de meu amigo pensar, sei que fui escolhida e também penso que há propósito mas sou humana e também tenho fraquezas e de vez em quando choro... Tá beeem! Muitas vezes choro!!! rsrs 
Olha meus anjos, meus amigos, eu não tenho guardada comigo uma poção ou um truque, talvez um segredo que me faça continuar viva apesar das circunstâncias, apenas vivo hoje na esperança de acordar amanhã. E quando acordo fico feliz por mais um presente, o presente e a vida nele. 
Eu agradeço cada um que passa por meu caminho, pelos novos e velhos amigos. Nos últimos dias recebi alguns recados mais carinhosos de algumas pessoas que eu nem sabia que me observavam. 
Sabe de uma coisa? 
No final das contas, estou com o saldo bem positivo, pois tenho o maior de todos os tesouros em meu coração: Jesus, e Ele tem me confortado através das lindas pessoas que tenho conhecido. 
Obrigada à todos que me cuidam. 


Dag Veloso



Tita: fidelidade sobre quatro patas.

Depois que você tem um cachorro já não gosta tanto assim de comemorações com fogos de artifício, afinal sabe que isso maltrata os sensíveis ouvidos deles e os assusta sobremaneira. 


Eu estava pensando na minha querida Tita, uma fêmea de labrador, preta, linda...!
Tita era meiga mas era tão travessa, só faltava subir em cima da cabeça da gente, quando eu lavava o quintal tinha que ficar brigando pra que não fosse pra baixo da mangueira, ela adorava água e ficava me rodeando até que eu a molhasse. Às vezes eu falava alto e brava com ela, então ela se afastava e ficava me olhando de longe, eu nunca aguentava o olhar lindo dela e assim que sorria ela vinha ao meu encontro com toda felicidade, parecia uma criança quando sai do castigo. O engraçado é que nunca precisava dizer nada, era só eu sorrir... rsrsrs
Ela ficou 12 anos comigo e foi melhor companheira pra mim do que eu pra ela.
Em 2005 quando eu estava adoecendo e ainda não sabia o que eu tinha, nos sábados, como de costume, eu me sentava no degrau da escada pra pintar minhas unhas e ela deitava sua cabecinha no degrau e ficava me olhando com muita ternura e amor.
Ela passou a latir à noite, coisa que raramente fazia, achava estranho que às vezes chorava também, parecia um lobo. Muitas vezes tinha que ir falar com ela mas logo que eu entrava dentro de casa ela começava de novo.
Ela passou a se comportar delicadamente comigo, pensava até estar entristecida pois com os outros ela agia normalmente, quase subindo neles (risos e choro)...mas já não fazia isso comigo.
Eu sentia que havia algo errado mas não imaginava que era comigo e que fosse algo tão grave.
Não entendia porque ela fazia aquilo, mas hoje entendo que ela estava cuidando de mim.
Ela passou meses cuidando de mim, eu sentia dores e estava sempre gripada e ela sempre chorando...
Quando eu fui diagnosticada do câncer ela foi a primeira "pessoa" que me veio a memória, logo admiti que ela sabia, contando as coisas que aconteceram, não tinha como não concordarem comigo, não havia outra explicação para o comportamento dela. E ela sabia mas não tinha como me dizer e ficava triste porque não podia me ajudar mas respeitava minhas dores e já não pulava em mim, só nos outros... Ela foi o ser que mais me amou no mundo todo e eu não retribui a altura, não a mereci. Sinto tanta falta dela!
Ela passou meses sozinha aqui, os vizinhos diziam que ela chorava toda noite, era um choro triste, parecia que estava uivando, também foi nessa época que ficou cega. Tadinha da minha Tita, estava sozinha e nem podia ver nada e eu não podia estar com ela.
Foram 7 meses fora de casa, foram 7 meses que ela ficou só, no meio da escuridão.
Minha casa estava em reforma e eu não podia ficar lá, fui recebida na casa de uma de minhas tias, de vez em quando eu fazia chantagens pra poder vir ver minha "casa", na verdade, pra poder vê-la e tocá-la, minha Tita linda, quanta falta me faz!
Numa noite após ter vindo pra casa, depois do meu transplante, estava muito frio, parecia que estava congelando lá fora e eu não podia ter contato com ela, convenci meu ex marido de colocá-la dentro da sala, isolamos a sala pra que não ficasse em contato comigo, parecia um grande berço e então ela pode dormir sem passar frio. Essa história eu e meu marido (agora ex-marido) combinamos não contar à ninguém, por causa das represálias, sabe? rsrs
Agora já não importa mais, ela se foi e eu ainda estou aqui e sinto tanta falta dela.
No dia que ela morreu, eu acordei várias vezes com o choro dela e ia vê-la, então percebi que ela ficava mais tranquila perto de mim, era de madrugada, eu voltei pra meu quarto e peguei um perfume meu e espirrei no cobertor dela, só então ela sossegou um pouco. De manhã antes de ir para o hospital eu fui vê-la, ela nem se levantou da caminha e eu fui fazer meu primeiro dia de quimio, ela ficou sozinha em casa e quando eu cheguei fui direto vê-la e ela já tinha ido. Ela esperou eu sair pra morrer, eu nem estava com ela, nem naquele momento eu estive com ela... tenho muito do que me entristecer, porque me sinto uma droga quando se trata desse assunto. 
Esses dias andei pensando muito na Tita, na lição de vida que ela foi pra mim, essa matéria foi uma das mais difíceis de eu terminar, já estou nela há dias e sempre choro e não consigo ir até o fim. Sei que é um texto simples, contando uma história, pra alguns, corriqueira mas é uma história que significa muito pra mim, que me traz grandes emoções, lembranças. . .


Quem teve um cachorro, sabe o que é o amor e o que é ter um amigo de verdade.


Dag Veloso

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Amor



Triste história de amor mas mesmo assim é uma história de amor, invejável pra alguns, por exemplo pra quem viveu uma situação dramática e não pôde contar com o amor de quem esperava.

Eu amei e não fui correspondida, ainda não conheço o amor a não ser pelos vídeos que recebo ou que encontro na net... se você encontrou um amor verdadeiro, cuide bem dele, pois é joia raríssima e de valor inestimável.

E lembrem-se: o amor é raro e caro tal qual joia mas é frágil tal qual flor, cuide bem pra que não o perca.







Dag Veloso


Obs.: Não era esse o vídeo que contava a linda história de amor, o vídeo que estava aqui foi excluído pelo dono e só agora entendi que tenho publicar vídeos que estejam no meu canal do youtube pra não haver problemas... Desculpem-me.