domingo, 17 de maio de 2015

Caminhando

Aprendi esse ano que se tentar entender as pessoas e seus motivos pode acabar enlouquecendo.
Não conseguimos nem nos entender, imagina tentar entender os outros!?!?
O que sei é que é bem mais simples aceitar as pessoas como são, sem questionar; cada pessoa com sua personalidade, índole, maneiras de pensar diferentes até porque aquilo que reputamos por correto pra nossas vidas nem sempre é para os outros.
Nem mesmo filhos de um mesmo casal são iguais e cada um seguirá seu caminho quando for o momento, não dá pra forçar aproximação, não se compra amor, não se pode chantagear por uma atenção.
É bem mais leve quando a gente entende que a vida não é um parque de diversões onde todos entram no mesmo ônibus de excursão e voltam nele ainda que brigando por qualquer motivo.
Tudo tem um momento e parei de querer inventar tentáculos pra agarrar aqueles que amo.
O melhor testemunho é o da vivência e não da prosa, quem muito fala nem sempre vive o que diz.
Aprendi muita coisa com minhas lágrimas esse ano e ficaria surpreso se soubesse o quanto elas são ótimas professoras se realmente quiser aprender.
A velha Dag nunca morrerá, nem mesmo mudou, meu coração é enorme e repleto de amor, pode até ter uns pontinhos de decepção por ter esperado mais da vida, das pessoas e de mim mas nunca mudará no amor, na receptividade.
A velha Dag só fez nascer uma Dag mais decidida, menos chata, menos moralista, menos briguenta.
Aprendi que na maioria das vezes a paz de que precisamos não se dá por falta de sabedoria de nossa parte.
E paz é tudo que busco e só em Deus tô encontrando.

Dag Veloso

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