Ela não está mais, o banco está vazio, as histórias foram caladas, sua vida se acabou.
O amor se tornou simples saudade de uma esperança que se findou.
Ela sempre se sentava no mesmo banco esperando as pessoas de sempre.
O sorriso espontâneo e a alegira era sua marca registrada, toda prosa sua voz parecia um canto suave.
Seus olhos grandes e castanhos sempre cheios de um brilho inexplicável, expressando seu interesse pela vida.
Ela ouvia música até no silêncio, via a arte nas cenas mais corriqueiras e foi atenta a tudo isso que sua vida chegou ao fim.
Observou os beijos dos casais apaixonados, viu os pássaros, ouviu o canto do vento, observou as pedras.
Assim foi sua vida e como toda vida teve início e fim mas foi de uma presença tal que marcou a muitos.
Dag Veloso
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