domingo, 18 de dezembro de 2011

Doação de medula!

A VIDA DE ALGUÉM PODE ESTAR NA SUA MEDULA!
DOE! 
DEFENDA ESTA CAUSA, DIVULGUE!
SEJA RESPONSÁVEL POR MAIS UM SORRISO COMO O DE RACHELL NIVAS!!! 


DAG VELOSO

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

E eles?

Hoje é dia de hospital. Perdi a hora pois a noite foi longa e insone, por conta disso vim ao hospital em jejum. Após ter dado meu nome para a secretária fui à lanchonete e tomei um café com leite e o pão de queijo costumeiro, quando me sentei para comer visualizei um senhorzinho, carequinha, magro, que me pareceu estar tão solitário ali sentado à beira de um canteiro. Ele estava encurvado como quem está já cansado por tão grande fardo a carregar. 
Eu mal podia engolir meu café, tamanha compaixão que senti por ele, então uma voz falou ao meu coração pra levar-lhe algo para comer. Rapidamente tomei meu café e ainda olhando-o pensava em como fazer pra não ofendê-lo e não parecer uma esmola. 
Foi então que me levantei, pedi o café com leite pra viagem, peguei açúcar e uma colherzinha que coloquei dentro do pacote do salgado e fui em direção à ele, tão indefeso e frágil senhor. 
Então eu disse: _Senhor, pode me fazer um favor? Eu comprei esse café da manhã mas a enfermeira me disse que tenho que ficar em jejum, o senhor pode tomá-lo por mim? 
Ele sorriu com uma satisfação tão grande e foi logo pegando o copo e o pacotinho, ao mesmo tempo agradecendo. 
Meu coração derreteu naquele momento. Senti um misto de sentimentos, num momento era a melhor pessoa do mundo em outro, quase que ao mesmo tempo, era a pior pessoa do mundo. Muitas vezes reclamo de coisas tão pequenas enquanto outros estão simplesmente com fome. 
Eu senti um amor tão grande inundar meu coração, senti vontade de proteger aquele senhor que parecia até uma criança. 
Saí de lá e segurando para não explodir em choro corri para o setor onde minha prima Damaris trabalha e lá chorei taaanto...  quando consegui contar o que havia acontecido a fiz chorar também. 
Temos tantos problemas na vida mas ... e "e l e s"? 
São tantas pessoas que precisam de ajuda e só pensamos em nós. 
Quantas pessoas terão passado pela minha vida sem que eu as tenha notado?
Quantas oportunidades de ajudar alguém eu devo ter perdido por estar preocupada comigo mesma?
Meu Deus! E eles? "Eles" que não têm um prato de comida, que, muitas vezes, nem sequer onde dormir têm, que mal sabem se defender. Debilitados pela falta de alimento, pela falta de Deus e mesmo assim, enfrentando doenças que os consomem como se fossem seres a devorar-lhes de dentro pra fora. 
Olhar ao redor e não pra si mesmo nos faz sensíveis à dor alheia e nos ensina a contar nossos dias com sabedoria. 
Os dias estão passando e vivemos como se estivéssemos em uma corrida para alcançar um troféu sendo que me parece que a única coisa certa ao final desta corrida é a própria morte. 
Ninguém mais se importa com quem sofre, não mais se doam e também não valorizam a inocência e a pureza de sentimentos. 
As pessoas estão se tornando cada dia mais egocêntricas e volúveis, trocam uma por outra como quem troca de carro, aliás, trocam mais facilmente de pessoas do que de carro. Que loucura! Que apego desnecessário, total inversão de valores. 
É pena! Não sou doutora em nada, não tenho riqueza alguma [material, entenda bem!] e não me sinto menos que qualquer outra pessoa afinal quanto mais se tem em riqueza e inteligência menos se tem em caráter, sensibilidade e sabedoria. 
Olhar ao redor não é pra qualquer um, tem que se ter o mínimo de humildade pra perguntar: _E eles?




Dag Veloso



A última vez...

Eu estava pensando nas últimas vezes, todas as últimas vezes. . . a última vez que andei de bicicleta, a última vez que beijei um bichinho de estimação, a última vez que ri até chorar, foram tantas últimas vezes e que eu nem estava prestando atenção. . . 
Acho que está na hora de prestar atenção em tudo pois nunca sabemos quando será realmente a última vez. . . . 
Preste atenção em quem está ao seu lado, seja esposo, namorado, amigo, família, preste bem atenção. . . 
não é poesia, não sou poeta, não sei rimar e nem procuro escrever perfeitamente, só estou falando do que está cheio meu coração. 
Eu não me lembro de quando fiz várias coisas pela última vez, não deixe que isso aconteça com você. 


Dag Veloso

domingo, 4 de dezembro de 2011

Solidão

Disseram que eu jamais estaria só. 
Mentiram pra mim. 

Você já se sentiu só mesmo em meio a muitas pessoas? Já se sentiu deslocado como se não pertencesse a nada e ninguém? Já esteve no meio de muitas pessoas, até queridas, e se percebeu só? Notou que seus medos ninguém conhece e os que conhecem nada podem por você? 
Sinto solidão, sim. 
Numa manhã dessas recebi um recadinho em meu celular que dizia o seguinte: Quando você não tem mais nada a não ser Deus então pela primeira vez se torna consciente de que Deus é suficiente. 
A irmã Terezinha é uma das pessoas que mais gosto em meu circulo de amigos, ela é sincera e direta e embora eu tenha uma certa dificuldade em aceitar verdades, gosto muito disso nas pessoas. 
Eu percebi que estar sozinha não é um problema, o problema é quando não percebemos a suficiência de Deus, daí batemos a cabeça, choramos e também desanimamos. 
Muitas coisas tenho passado em minha vida mas também você que me lê passa por muitas coisas, coisas diferentes mas não menos importantes. A gente tem que aprender a olhar as coisas boas que temos e não só as ruins. 
Eu gostaria muito de fazer a diferença na sua vida, fico tentando escrever algo que te toque mas nem sempre consigo. Não vou negar que o blog é um jeito que encontrei de não passar despercebida no mundo, pois quem quer partir sem deixar um rastro? Quem quer ir embora sem deixar uma lição de vida, um exemplo? Não estou aqui pra ser modesta e nem acho que sou, talvez muito do que eu passe seja exatamente pra me fazer mais simples. 
Eu sei de uma coisa: Você está sentindo que tudo que você vive é só problema seu e ninguém mais se importa? Você sente que nem seu próprio pai se interessa por você? 
Então agora é o momento de encarar que você depende somente de Deus e mais ninguém entende exatamente o que você está passando e nem poderá ajudar-te. 
SÓ DEUS. 

Dag Veloso

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quem sou eu?


Essa é uma pergunta que precisa ser respondida. Quando não sabemos quem somos, quando não nos conhecemos, corremos o risco de realmente não sermos ninguém. A grande maioria das pessoas passa pela vida observando, analisando e julgando as atitudes dos outros, criticando e opinando, denegrindo ou elogiando, enquanto não consegue olhar para dentro de si e, assim, não consegue “se enxergar”. Muitos, vivendo a vida dos outros, ou sendo vítimas da ação de outros, não desenvolvem “sua vida”, sobrevivendo de atitudes alheias, e não se firmando enquanto ser-humano.

Será que sou esse tipo de pessoa? Olhando para mim, que perspectiva tenho? Bom, às vezes sou forte, às vezes sou fraco. Às vezes me alegro, às vezes estou triste. Às vezes acerto, às vezes erro. O que isso quer dizer? Quer dizer uma única coisa: sou humano. Claro, muitos usam esse argumento para levar vidas medíocres e vazias tentando justificar sua falta de atitude com desculpas esfarrapadas. Mas, em última análise, essa realidade apenas demonstra que estou vivo e, o melhor, que estou fazendo escolhas. Nada, nem ninguém, pode me tirar esse direito. Tampouco, posso deixar de lado a responsabilidade de escolher porque, se eu não fizer minhas escolhas, outros escolherão por mim e, se assim for, minha vida estará nas mãos de outra pessoa.

Também é fato que algumas pessoas olham para si e não conseguem realmente enxergar seu verdadeiro “eu”. Quando tentam se conhecer, são atacadas pela baixa-estima, pelas críticas, pelas opiniões alheias, pelas circunstâncias ao redor, pelas dificuldades e assim vai. Diante dessa situação, acabam produzindo um auto-retrato que não condiz com a verdade. Se sentem excluídas, incapazes, inúteis, derrotadas... e aí vem o desânimo. Falta vontade de tentar, falta vontade de lutar, falta vontade de sonhar.

Mas espera aí... será que estou aqui só pra sofrer? Ser mais um na multidão? Ser mais um sentado em um banco? Apenas ser mais um número? Alguns até responderiam que sim, mas não estou interessado na opinião desses. Quero a resposta daquele que mais entende do assunto. Quem poderia entender mais sobre o ser-humano do que aquele que o criou? O que Deus pensa de mim?

Vamos começar com a criação de tudo. É interessante observar que Deus chama o ser-humano de “coroa da criação”. Então, já nesse começo, observo que, na perspectiva de Deus, o ser-humano é algo especial. Então, não importa quantos seres-humanos existam, cada um é especial para Deus. Isso, por si só, já demonstra que não sou apenas “mais um”. Jamais dê ouvidos àqueles que querem fazer você acreditar que não tem valor, porque, independente daquilo que os outros pensam, existe algo especial em você. Primeira lição: sou especial.

Continuando... um dos grandes motivos que levam uma pessoa ao desânimo, além de não se sentir especial, é sentir-se só. Independente da trajetória de vida, quando a pessoa olha ao redor e não sente que faz parte de algo, ou que não tem alguém com quem compartilhar seja o que for, tudo parece deixar de fazer sentido. Esse é outro aspecto onde normalmente nos enganamos porque nunca, realmente nunca, estamos sozinhos ou abandonados. Ainda que todos tenham nos dado as costas, Deus diz que jamais nos deixará e que nunca nos abandonará. Segunda lição: não estou só.

Outro motivo que causa desânimo é não sentir-se amado. E amor é uma palavra que anda meio fora de moda, como tantas outras que já foram fundamentais para a vida. Quando não sentimos que somos valorizados, apreciados e amados, começamos a nos questionar: por quê? Por quê vou me esforçar, se ninguém dá valor? Por quê vou fazer algo especial, se não vai fazer diferença? Por quê vou fazer melhor, se a recompensa não vem? Por quê vou tratar bem, se sou maltratado? Alguns diriam que isso é ser interesseiro mas, bem da verdade, cada um de nós espera um pouco de consideração e também à merece. O que Deus diz sobre isso? Ele diz: “Eu te conheço antes que fosse gerado no ventre da tua mãe e, desde aquela época, te amei e continuarei te amando”. E não são apenas palavras. Deus tem provado seu amor ao longo da história da humanidade das mais diversas maneiras e deu a maior prova de todas quando mandou seu único filho para morrer por nós. Em algum momento de sua vida você pode sentir o amor fluindo de Deus para você? Sentiu sua presença acolhedora e seu abraço seguro? Ouviu sua voz trazendo paz? Então, vamos aprender essa lição e sentir esse amor. Terceira lição: sou muito amado.

Olha só: sou especial, não estou só e sou muito amado. Estamos caminhando no sentido de responder àquela pergunta lá do alto: “quem sou eu?”. Mas, alguns lendo esse texto poderão ainda assim dizer: “Tá, eu entendi tudo isso, mas ainda me sinto um fracassado e desanimado com a minha vida. Acho que não consigo porque ninguém me ajuda...”. Aí está outra fonte de desânimo: falta de incentivo. Verdade seja dita, algumas pessoas não incentivam outras por inveja. É isso mesmo: pura e simples inveja. Essas pessoas invejosas sabem que se, incentivarem outras, essas outras vão lutar, vão vencer, vão conquistar e não querem que isso aconteça. Querem que todos sejam medíocres como elas são... Mas, deixando os invejosos de lado (bem de lado) (aliás, muito longe), normalmente é isso mesmo que ocorre: desanimamos por falta de incentivo. Não são todas as pessoas que conseguem se auto-motivar. Pra falar a verdade, são poucas que conseguem fazer isso. Normalmente, precisamos de uma ajudinha externa e, quando ela não vem, é mais fácil abandonar do que perseverar. Mas e Deus? Será que Ele não vai ajudar? Vai sim, mas Ele quer ver um pouco de iniciativa nossa também. Ele diz: “se esforça que eu te ajudo”. Opa, Ele vai ajudar... Sim. Ele vai. Sempre. Mas eu estou me ajudando também? Isso é algo para se pensar... Então, partindo dessa declaração, já sei que serei ajudado. Mas onde entra o incentivo nessa história? Pense bem: se Deus, que pode todas as coisas, está do meu lado, então eu vou ter toda a ajuda que precisar. Assim: “se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Agora vejo uma perspectiva de vitória para minha vida. Ou, tendo uma visão ainda mais clara da situação, já sou vencedor porque “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Quarta lição: sou vencedor.

Então, caro leitor, você é especial, não está só, é muito amado e, juntando tudo isso, é um vencedor. Que pessoa admirável você é...



Que tipo de pessoa eu sou?


Diante dessa pergunta, você pode dizer: “Mas isso nós já resolvemos no tópico anterior”. E eu respondo: não exatamente. Para que você seja realmente a pessoa do tópico anterior, ainda é preciso uma coisa: acreditar que é. Eu poderia escrever muito sobre o assunto e ainda assim, se você não acreditasse realmente, de nada adiantaria. Então, acredite. Eu sei que às vezes até isso se torna complicado mas é essencial. Sem acreditar, a pessoa do tópico anterior “poderá ser” mas ainda não é.
Nesse ponto, alguns podem estar pensando que eu me refiro ao pensamento positivo e não é nada disso. Pensar positivamente é bom, mas não muda a realidade externa tampouco interna da pessoa pois o pensamento humano não é constante, tampouco imutável. Estou falando em acreditar de verdade nas promessas de Deus. Permitir que essa verdade ilumine cada cantinho do nosso coração. Fazer uso dessa verdade diariamente. Enxergar essa verdade em tudo que fazemos, pensamos ou sentimos. Viver essa verdade.
Quando estou realmente “vivendo essa verdade” então sou especial. Primeiramente, sou especial para Deus que olha para mim e vê potencial. Sou especial para mim mesmo, pois reconheço o valor que tenho e me conheço. E também resolvo ser especial para os outros, ainda que não me considerem assim. Será que você poderia fazer algo de especial para alguém? Ou talvez ser especial para alguém? Acredite, você pode fazer a diferença para alguém. Aí você pode me perguntar: “Como vou fazer isso?”. Lembra-se do tópico anterior? Independente dos motivos, muitos estão desanimados e precisando de ajuda. Você pode acabar com a solidão de alguém, dizendo à ele que é muito amado, que tem valor e que é um vencedor. Assim como você leu isso hoje, pode ser alguém que você conheça esteja precisando ouvir o mesmo. Ou será que sou do tipo que só quer receber...?


Se conhecendo melhor

Agora que alguns pontos já foram esclarecidos, já é hora de aprofundar nosso conhecimento sobre nós mesmos.
Vamos começar esse tópico, lembrando que cada um de nós tem uma história. Pode ter certeza, caro leitor, que cada um possui um histórico de lutas, tristezas, alegrias, sonhos, conquistas, derrotas, certezas, incertezas e assim por diante. È claro que as quantidades e intensidades de tudo isso variam muito, mas é assim com todo mundo. “Nossa, será que todo mundo sofre como eu?”, alguém pode perguntar. Claro que não! Tem gente que sofre muito mais. Todo mundo tem lutas, todo mundo tem desilusões, todo mundo tem decepções, todo mundo já foi magoado, todos carregam vários tipos de cicatrizes e essa não é a questão. A verdadeira questão é como lidamos com tudo isso. Na verdade, as pessoas lidam com isso de três maneiras.
O primeiro tipo é aquele que adora se afogar em auto-piedade. É o coitadinho. “Coitadinho de mim.... snif, snif”. “Olha como a vida judia de mim”. “Olha quanta luta eu passo” e por aí vai. É um poço de lamento. Não estou menosprezando as dificuldades que surgem na nossa caminhada. Simplesmente, estou expondo um tipo de comportamento passivo que, além de não proporcionar uma mudança na situação, torna tudo ainda pior do que realmente é. A goteira se torna inundação, o espinho no dedo se torna amputação e a brisa da manhã se torna furacão. Se você se encaixa nesse padrão, cuidado. Pode ser que de repente, a vida se tornou uma tragédia para você e tudo é terrível. Enquanto só você sofre, todo mundo se diverte. Enquanto só você tem dívidas, todos os outros estão prosperando. Enquanto só você se senta no escuro, todos estão dançando na luz. Acredite em mim: amor próprio é uma coisa, auto-piedade é outra.
Existe um segundo tipo que é aquele que passa por tudo o que já foi mencionado e, em decorrência das frustrações, derrotas e desafios, tornou-se apático, desanimado e desanimante. Apático porque vive na base do “tanto faz”. Os sonhos já foram abandonados, as alegrias foram esquecidas e a vontade esvaiu-se ralo abaixo. Desanimado porque não tem mais esperança de nada. Tudo parece ser em vão e nada vale a pena. E, o pior, é desanimante porque quer convencer à todos em sua volta de que tem razão. Quer convencer à todos que não adianta nada ter esperança e que lutar é apenas adiar a derrota inevitável.
Agora há um último tipo. São aquelas pessoas que passam por tudo isso, tomam umas cacetadas, se machucam, caem, aprendem a lição, levantam a cabeça, sacodem a poeira e dão a volta por cima. Quando se levantam, são pessoas muito melhores do que quando caíram. São pessoas mais maduras, mais experientes, mais espertas, mais preparadas para a vida, etc.
Conheço pessoas que se encaixam bem nesses três tipos. Mas que tipo sou eu? Ou, que tipo quero ser?

Questões práticas

Não tenho a menor intenção nesse curto espaço de fazer um estudo sobre psicologia, filosofia, teologia nem qualquer outro “ia” relacionado ao ser-humano. O objetivo aqui é fazer com que cada um de nós possa se conhecer um pouco mais. Nesse sentido, vamos tratar de alguns aspectos que merecem maior atenção.


a) Qualidades: você tem qualidades. Se não sabe quais são, está na hora de começar descobrir. Mas se prepare: quando você coloca suas qualidades em funcionamento, logo começam as críticas. Então, entenda: a luz incomoda as trevas.

b) Defeitos: tenho defeitos. Se ainda não sei quais são, está na hora de descobrir. Por um lado, não tenho a obrigação de ser perfeito. Nunca se cobre disso. Por outro, preciso estar no controle deles para não ofender nem afastar aqueles que amo tampouco aqueles que me amam. E mais: perdoe-se. Muitas pessoas não conseguem se perdoar pelos erros que cometeu e por isso são extremamente infelizes.

c) Limites: tenho limites e preciso de ajuda. É claro que não vou passar a vida usando e abusando da boa-vontade, da força ou da fé dos outros. Mas também vou ter a humildade de admitir que tenho limites e que, sozinho, não vou chegar em lugar nenhum. Outra coisa: vamos nos esforçar pra fazer a diferença pra alguém, mas não tenhamos a pretensão de carregar todo o mundo nas costas.

d) Sonhos: sonhe mais. O sonho é a semente de algo maior. Não deixe os espinhos, os corvos, os invejosos, os mentirosos e todo o resto impedi-lo de sonhar. É no sonho que tudo começa.


d) Lutas: aceite logo o fato: elas vão existir sempre. Então, ao invés de reclamar, vamos encarar logo.

e) Relacionamentos: cultive seus relacionamentos. Uma mensagem pelo celular, um e-mail, um cartão, um aperto de mão, um abraço, um beijo, uma palavra amiga, um minuto do seu tempo, um ombro amigo, peça perdão, mantenha sua palavra, seja honesto sem ofender... ah, é claro que podemos.

f) Não se leve tão à sério: faça isso e seja mais feliz.


Pastor Sandro Zambone



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Puxa vida!!!

Hoje estou naqueles dias em que tudo fica ou parece ficar nublado e não é porque esteja chovendo pois poderia ser o dia mais lindo que ainda assim pareceria nublado. 
Eu estou em fase de mudanças e percebo o quanto sou arredia à isso. Sofro com separações, perdas que nem são exatamente perdas, sofro por estar só e por estar acompanhada. Quando me adapto não quero que as coisas mudem, mas não funciona assim. Vivemos num ir e vir de situações, pessoas, sentimentos e sempre sem previsões, algumas pessoas lidam bem com isso já eu... eu sou péssima nisso tudo. 
Aliás fico com a impressão de que sou péssima em tudo quanto envolve vida, nem entendo o porque de tanto querer viver se sofro por tudo e por nada. 
Hoje estou questionando sobre mim, de vez em quando faço isso, às vezes severamente e outras vezes nem tanto. 
Sempre recebo recadinhos, mensagens e coisas do tipo, bem lindas até, dizendo que devo perguntar pra quê e nunca por que, a questão é que não faz tanta diferença assim, afinal por que é a vontade de saber o motivo e pra que é saber onde usar o motivo... no final não devíamos perguntar é nada... 
Mas estou me perguntando, sim. 
E acho que não perguntar é mais covardia do que perguntar. Talvez questionar seja o principio pra se saber se estamos fazendo algo errado, não perguntar é ignorar o que se pode estar fazendo de errado. Que complicação, né? 
Eu sou assim mesmo, não liga!!!
Ai! Hoje o dia foi duro! Não foi como ante ontem, tão lindo, azul, encantador...  


Dag Veloso

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

As sacolas plásticas e os engodos ambientais

Quem não tem "saco" para algumas verdades inconvenientes, como diria o biodegradável Al Gore, é melhor parar por aqui. Bom. Dado o aviso, siga adiante por sua conta e risco. No tempo do politicamente correto, a onda é navegar em campanhas ecológicas bem produzidas e que possuem um forte apelo emocional. Nelas, o cidadão é arrebatado pelo chamado da consciência e motivado a contribuir heroicamente para a salvação do planeta.

Campanha: USE MAIS PAPEL HIGIÊNICO E GANHE ECOBAGS! Muito bonito. E muito inútil e ardiloso também. Inútil porque em momento algum essas campanhas instigam o consumidor a refletir sobre o seu padrão de consumo. Sobre a real necessidade de adquirir esse ou aquele produto. Ardiloso porque, na base dessas campanhas, está um preceito muito caro para as empresas: o consumo. Então, munidos de apelos sentimentais, os marqueteiros se lançam a convencer o consumidor a comprar produtos ecologicamente corretos. Eu disse e repito: comprar! E ai está o segredo que sustenta o interesse da maioria das empresas nessa onda ambientalmente correta: comprar mais. Elas descobriram um novo filão para aumentar as suas vendas e, de quebra, ainda dão um suporte psicológico para que o consumidor possa gastar seu dinheiro acreditando que o está fazendo por uma boa e justa causa. Aposto que o leitor nunca viu um anúncio dizendo: Você vai trocar de carro? Não, não faça isso. Será que o seu carrão não dura mais um pouco? Faça revisão, mas não compre um novo agora, não. A realidade é outra. A mensagem do anunciante é: COMPRE, COMPRE, COMPRE. Lamento caro leitor, mas na onda do politicamente correto, você faz o papel de trouca. Ou pelo menos é assim que muitas empresas e certas ONGs enxergam você. E o que as sacolas plásticas tem a ver com isso? Elas, as sacolas plásticas, ilustram bem o sentido mercantilista por trás de tais campanhas ecológicas. Elevadas a categoria de vilãs da ecologia, as sacolinhas mereceram até um contra-ataque governamental: a campanha "Saco é um saco", do ministério do Meio Ambiente, na época em que o seu titular era o ministro Colete Minc. Pois bem. Nem vou entrar no especular e alaboradíssimo mérito criativo do nome dessa campanha. Mas o fato é que se gastou dinheiro público para convencer o consumidor a pagar por algo que antes ele tinha de graça, ou quase isso: sai a sacola plástica e entra a ecológica EcoBag! Os supermercados agradecem de joelhos. Agora podem vender EcoBags coloridas, e aumentar seus lucros, ao invés de disponibilizar para o consumidor as tais sacolinhas. Mais uma vez, muito bem. Muito bonito. Só que inútil e ardiloso. Ardiloso porque o Ministério do Meio Ambiente optou por seguir, mais uma vez, o caminho da espetacularização e do apelo midiático ao invés de promover a reflexão ambiental no consumidor. Para o MMA, foi mais fácil colocar a culpa das desgraças ambientais brasileiras nas pobres sacolinhas, do que investir em educação ambiental nas escolas. Inútil porque esse tipo de campanha, apesar de ter receptividade na sociedade, não contribui em nada para melhorar os nossos índices de qualidade ambiental. Pode, inclusive até piorar. É o que aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar as sacolas plásticas, é muito menos nocivo ao meio ambiente do que as matérias-primas utilizadas na fabricação das Ecobags. E põe menos nocivo nisso: o PEAD é 200 vezes menos prejudicial ambientalmente e emite apenas um terço de CO2 se comparado as Ecobags. Para quem deseja conhecer melhor o relatório do governo britânico, basta acessar: http://publications.environment-agency.gov.uk/dispay.php?name=SCHO0711BUAN-E- 
E, concorde ou não o leitor, o fato é que nos faltam políticas públicas eficientes e honestas para enfrentarmos os desafios ambientais que temos pela frente. No meio ambiente ainda está valendo a máxima da política: fazer esgoto ninguém quer porque não aparece e, consequentemente, não vende votos. Continua sendo mais fácil, e mais convincente, fazer campanhas inúteis e passageiras, do que investir em reciclagem ou em legislação de resíduos sólidos. É mais vantajoso culpar sacolinhas plásticas do que multar (e desagradar) empresas mentirosas e irresponsáveis ambientalmente. Não estou aqui fazendo apologia da sacola plástica. Longe disso. Mas até hoje não consegui ter coragem para colocar o cocô do meu cachorro ou o lixo da cozinha dentro de uma EcoBag. ...


Matéria retirada do site estadão.com.br 




Opinião pessoal de Dag Veloso:
Você achou mesmo que ia salvar o planeta deixando de usar as sacolinhas plásticas? Ué! Você passou a colocar o lixo onde? Não foi em sacolas de papel, foi? Ah sim! Você passou a comprar sacos de lixo, feitos de quê mesmo? 
Muitos me criticaram porque ainda continuei pondo meu lixo dentro das tais sacolinhas, engraçado que os mesmo que me criticam não conseguem ir até a padaria sem ser de carro... ah é! Deixaram de usar sacolinhas pra compensar a poluição do carro... 
E os empresários, políticos, a minoria que forma a elite brasileira, que continuam fazendo tudo pra poluir enquanto nós temos que economizar até água? Eles não acreditam que um dia a água vai se acabar? Claro que acreditam mas eles vão ter dinheiro pra comprar água, dinheiro que tiram dos trouxas que ficam gritando por causas estúpidas e sem sentido. 
Ah tá! Você pensa que também acaba água nos bairros ricos de sua cidade? Acredita também no papai Noel?
A gente não pode lavar nosso quintal e calçada suja pela poluição e fuligens vindas das empresas deles porque somos ameaçados com multas mas eles, não economizam nada e nem precisam se preocupar com futuro. Passa num bairro chique pra ver se tem sujeira na calçada deles, normalmente pelas manhãs, você encontra a empregada lavando a calçada, fazendo vassoura d'água, até. Mesmo que um dia a água se torne algo inacessível à todos, não será inacessível à eles. 
E agora as sacolinhas plásticas que eu uso pra jogar o lixo, tenho que pagar... acho que era tudo que eles queriam fazer... Gostou?




Dag Veloso 



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pais e filhos

Não sei como é ser mãe, nem pai...rsrs
Porém sei o que é ser filha e sempre pensei que um bom começo pra ser um bom pai, é lembrar-se de que um dia foi filho e como foi ser filho. 
Creio que ouvir o que os filhos têm a dizer é o começo pra um bom relacionamento, pra uma família de verdade. 
Sabe? Muita gente pensa que ser pai é somente dar o que comer, colocar suas crianças sob um teto e vesti-las razoavelmente mas é bem mais que isso. Crianças; filhos, não são cãezinhos de estimação, eles são complexos como todo ser humano e estão em formação de caráter, já vem com índole pronta mas pode-se mudar algumas coisas na personalidade mas isso requer muito esforço e dedicação e esse esforço e dedicação tem que ser auxiliado por muito amor. 
Às vezes seus filhos podem estar querendo falar alguma coisa e no ato de não lhes dar atenção, se reprimem e explodem quando crescem, essas explosões podem ser afetando ao próximo ou a si mesmos em forma de doenças físicas ou espirituais (depressão). 
Ouça seus filhos. Repare no que eles te informam, muitas vezes nas entrelinhas. 
Saiba que é muito lindo ser abençoado com a maternidade e a paternidade, façam proveito dessa dádiva, isso já não é privilégio de todos. 
Você é um(a) escolhido(a) pra esse trabalho abençoado(a) então, seja o(a) melhor que puder, faça o melhor que puder... Deus entregou em suas mãos um grande tesouro e o que fará com ele é de sua inteira responsabilidade, Deus acredita em você para realizar tal tarefa. 
Você consegue!


Dag Veloso

sábado, 17 de setembro de 2011

É Deus!




É Deus permitindo que os olhos se abram, que os homens façam algo por quem precisa, porque o ser humano está distante e já não crê em Deus mas sim, na ciência.
Contudo, a ciência é uma parte de Deus, parte pequena, criação dEle, no final não há como fugir, Deus está sempre no controle.

Não há Deus fora dEle.


Dag Veloso

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Casamento

O que vai fazer quando seus filhos se forem?
Já pensou que colocar seus filhos em primeiro lugar pode ser um grande erro?
Vejo muitos casais vivendo vidas vazias, se tolerando por causa dos filhos, pra que estes tenham uma família "unida". Esses casais se sacrificam pelo motivo errado, ou melhor tornam um sacrifício aquilo que deveria ser um prazer, fazem com que seus filhos sejam a motivo do casamento quando o certo é que sejam casados independente dos filhos.
Estava vendo o finalzinho de um filme agora, que nem sei o nome, liguei a TV e vi só o final onde os pais deixavam a filha às portas da universidade, no filme o casal era unido mas imagine que se vive uma vida de "sacrifício" logo que seus filhos se forem você ficará perdido, vai se ver numa situação de indecisão, de desafio, talvez às portas de um erro maior.
Os filhos são muito importantes mas não mais que seu companheiro, eles são o resultado da união de vocês, se você vive uma fachada, logo seus filhos são resultado de algo desastroso. Não deseje e nem aceite algo assim pra seus filhos.
Família é a totalidade não é uma parcela, família é união não imposição, nem tampouco fachada, tem que ser verdadeiro, senão não é família.
Puxa! Quantas famílias são assim?
Não importa quantas existam pra que você tome a decisão de ser assim, importa que você queira isso pra si. 
Você pode tornar sua família assim, sempre há tempo pra isso.
Nutra bons momentos com seu companheiro, seus filhos não vão morrer se de vez em quando você preparar surpresas pra seu marido ou esposa, tenham em mente de que a união da família começa na harmonia entre o casal, se isso não existir então todo o resto é falso.
Tenho visto amigos fazerem tudo errado, sei que é fácil pra eu dizer isso, só estou a olhar, não tenho compromisso com ninguém e provavelmente teria feito o mesmo quando era casada se tivesse filhos, mas hoje entendo tudo diferente do que vivi antes e vejo claramente onde as pessoas erram, exatamente porque eu errei bastante e agora analiso as coisas com clareza e imparcialidade - Bom, mais ou menos! rs - Também não preciso ser tão imparcial assim comigo, né? rsrs
Mas falando sério!
Ame seu companheiro, saiba que quando seus filhos escolherem seus caminhos, só sobrará seu cônjuge, seja ele a esposa ou o esposo, e se não houver nada entre vocês, não haverá mais família, não haverá mais porto seguro, só solidão, só vazio e frustração.
Família começa em você, não tem como separar, é um conjunto em total harmonia, vivendo conflitos e diferenças, mesmo assim em total cumplicidade causada por amor que deve ser mantido com muita sabedoria. 
Família já começa no Casamento. 


Dag Veloso


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Crianças que necessitam de ajuda; de vida.

Quantas mais vamos ver falecer antes de ajudar?
Quantos filhos, sobrinhos, netos, quantas crianças vamos deixar morrer porque temos preconceito, porque temos medo, porque não temos tempo?
Se fosse meu filho eu desejaria que as pessoas se tornassem doadoras, se fosse seu filho, o que desejaria?
Doe!
Salve vidas!
É isso que Deus espera de nós, que ajudemos uns aos outros. 
Ame seu próximo como a si mesmo, é assim que tem amado as pessoas?
Salve vidas!
Doe!


Pra outras crianças ainda dá tempo. Vá a um hemonucleo em sua cidade e faça o exame HLA, exame de identificação de DNA, para verificar compatibilidade entre você e outra pessoa em qualquer parte do mundo. 


Aqui vai um exemplo de que ainda dá tempo de ajudar alguém:


Dag Veloso

A VIDA DE ALGUÉM PODE ESTAR NA SUA MEDULA! DOE!

domingo, 11 de setembro de 2011

A mulher

Olha! Desculpa mas tenho que escrever isso aqui...


A mulher no hospital chorava desesperada por um doador de coração pra seu filho mais velho que, sem que soubessem, já sofria há anos com seu coração fraco e que agora ameaçava parar de vez.
Mas voltemos alguns anos atrás na vida dessa família:
Estava tudo muito normal, seus filhos saudáveis, seu marido bem empregado, vida de dondoca como costumamos dizer. Num certo dia assistindo à uma reportagem de jornal sobre doações de órgãos, sabe aquela época em que tínhamos que colocar a opção no RG? Então, foi nessa época que surgiu uma discussão em sua casa, apenas o marido era favorável à doação de órgãos, ela, a mulher que hoje chora por um coração era totalmente contra: "_Jamais deixaria meus filhos pela metade, jamais tiraria o que Deus deu à eles pra ajudar outra pessoa, afinal cada um tem sua hora!" - era o que argumentava. 
O tempo foi passando e o assunto foi esquecido, assim como pelo resto do povo e hoje nem se ouve mais falar sobre o assunto do RG com a tal opção. 
Mas, voltando a história, seu filho mais velho um dia, ao jogar bola com os amigos passou muito mal e foi levado ao hospital mais próximo do local onde estava. 
Então a notícia veio como bomba, seu filho, estudante de jornalismo, estagiando num dos jornais mais conceituados da cidade tinha o coração fraco e necessitaria fazer novos exames, mudando de pronto seus hábitos e esperando pelos resultados ainda internado. 
A mãe que já não lembrava da discussão de anos atrás e só estava pensando em sua própria dor esperava ansiosa ao lado do filho pelo resultado dos exames. 
Infelizmente era verdade, estava confirmado o problema, seu filho tinha o coração fraco e precisaria de um transplante pra sobreviver. 
Um jovem rapaz de 21 anos, uma vida toda pela frente.
Mas lembremos que cada um tem sua hora!
Teoricamente isso até funciona mas na prática e ainda com seu filho, isso não!
Quando é com a gente a dor se torna dor, quando é em nós, tudo é verdadeiro, tudo é valido, então por que é tão simples dizer que o filho do vizinho tem sua hora e o nosso nunca?
Bom, essa história não é verdadeira, não é conhecida por mim, mas com certeza existe, isso acontece, sim.
As pessoas não querem assinar papéis que, na morte de seus entes, salvam vidas de filhos alheios mas querem que os outros façam isso por elas. 
Eu estive no hospital essa semana e vi pessoas de todas as idades, sexo, diferentes classes sociais, todas elas com doenças. E é a hora delas? Será que Deus não quer que ajudemos uns aos outros? 
Quem pode dizer se é ou não a hora de alguém?
Mesmo quando alguém se vai, é muita presunção dizer isso. 
Penso que o mundo está apodrecendo em vida, adoecendo por causa da sua maldade, da sua falta de amor, de compreensão pela dor do próximo. Hoje estamos bem e amanhã nem tanto...
Você vai esperar a dor chegar pra entender o que precisa o seu irmão? 
Que bom é poder ajudar e não ter que ser ajudado. Que bom é ter vida independente de outras pessoas e não estar nas mãos da decisão egoísta de outras pessoas. 
De que lado quer estar?






Dag Veloso






Doe, seja a favor de doação de órgãos, divulgue essa causa!

Amigos


Amigos podem ser passageiros, permanentes, podem ser virtuais, também podem ser momentâneos, eles podem aparecer de repente ou apenas quando chamamos. Amigos podem ou não existir, depende de como se olha. 
Só com a maturidade percebemos que é tudo um jogo de sentimentos, como ter fé, precisa só ter, decidir ter. Pra crer que amigos existem é assim, você só acredita. 
De vez em quando pode até se decepcionar mas não pense que não decepciona ninguém com teu jeito de ser, somos diferentes, mimados por nossos próprios egos, muitas vezes competitivos e desleais, então não se queixe, temos amigos na mesma proporção que somos amigos. 
Se você se esconde não vai ter companhia, se você faz cara feia provavelmente não irá conseguir um sorriso, se você não aceitar as pessoas e amá-las como são mesmo que não goste do que fazem, como pode esperar que te aceitem?
As diferenças podem acrescentar aprendizado, o ser humano não é como Deus, que é o mesmo sempre e continuará sendo, porque o ser humano não é perfeito e nem sabe de todas as coisas. Por isso temos o livre arbítrio, porque temos que aprender, escolher, interagir, ajudar ao próximo seja ele quem for. Mudar de opinião não é falta de personalidade, é admitir que estava errado, escolher novos caminhos para o que está fazendo.
No final somos todos amigos mas agimos como inimigos, somos todos iguais e agimos como se fôssemos melhores do que o outro, viemos ao mundo sem nada e damos valor ao que conquistamos como que dizendo não bastar o que Deus nos deu.
Sejamos todos honestos, nós somos amigos ou inimigos?
O que vivemos no mundo começa em nossas atitudes. 


Dag Veloso






Os momentos sempre estarão cravados na memória e no coração, cuidado com o que faz ao teu próximo, não julgue, não o domine, não o manipule nem sufoque, não deixe rastro de maldade, fica tudo marcado na profundeza dos sentimentos. 
Façamos isso e promovamos um mundo com menos desigualdades. 
Começa em mim...




Nota extraordinária: Ao procurar essa foto ou figura na internet, me deparei com um blog muito bonito e interessante, daí não aguentei e tive que seguir, agora ele está me seguindo, isso mostra como amizades acontecem do nada... virtuais ou não os relacionamentos saudáveis com as pessoas nos fazem melhores. Beijos.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nostalgia

Sinto falta da vida.
O que é a vida senão ser feliz, estar em contato com os que ama, ser criança inocente, sonhar com o impossível, sonhar com o mocinho do filme de super herói, tomar sorvete sem se preocupar se vai cair na roupa, brincar de pique esconde sem ligar pro que as pessoas vão pensar...?
Sinto falta da vida.
As brincadeiras de boneca no pátio do prédio com as outras meninas, os cochichos a respeito do irmão mais velho da coleguinha de classe, matar aula pulando o muro da escola pra ir passear com a melhor amiga (fiz muito isso com minha amiga Claudia, amiga até hoje...), o ensopado de frango da mãe, os cheiros (beijos) do pai, as brigas com os irmãos...
Sinto falta da vida.
A felicidade de simplesmente existir.
Fazer coisas engraçadas, descobrir que fez algo errado e bastante idiota e nem percebeu no momento, conversar coisas bobas e se sentir o máximo por estar sendo ouvido por alguém mais velho. Descobrir que é bom ser ouvido, descobrir que está crescendo, amadurecendo...
Que pena!
Sinto falta da vida.
Porque cresci e amadureci, tudo passou como num filme, algumas coisas nem aproveitei direito, ansiei pelo momento em que seria adulta e agora anseio por segundas chances.
Se pudesse voltar atrás...
Se tivesse uma nova chance...
Questões e mais questões que nos afligem, a dor do arrependimento, do remorso, da tristeza, da saudade...
Crescemos e nem percebemos, nos vimos em cada passo de aprendizado mas estávamos tão ansiosos por crescimento que nem percebemos que grandes éramos quando pequenos, agora não mais.
Perdemos a inocência, a pureza, perdemos a essência da vida e quando se nota isso é porque já crescemos e não tem mais volta.
Sinto falta da vida.


Dag Veloso

Dedico este à minha querida mãe que está lutando pelo que acredita, um pouco longe daqui mas junto com parte da minha família, lutando por sua vida. Dedico à grande mulher que me criou e é participante daquilo que sou hoje. Dedico todo meu amor à você Júnia, minha mãe.
Beijo saudoso!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Transplante de medula. Você pode salvar uma vida!



Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?

São 42 centros para transplantes entre familiares e oito para transplantes com doadores não-aparentados: INCA, Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (HCUSP), Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HCUFPR), Universidade de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Hospital Amaral Carvalho - Jaú/SP, Hospital Real Português-Recife/PE e Hospital Albert Einstein-SP/SP.

Quantos transplantes o INCA faz por mês?

A média é de dois transplantes com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado. Em 2004, o INCA realizou 86 transplantes, sendo 49 alogênicos (de outra pessoa) e 37 autólogos. Em 2003 foram realizados 72 transplantes (26 autólogos e 46 alogênicos).

O que a população pode fazer para ajudar os pacientes?

Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação.
O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas.

IMPORTANTE: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Caso haja alguma mudança, a pessoa

deve entrar em contato com o REDOME.



(Luis Claudio Lino)

Nos braços do Pai

Quarta feira 24 de agosto de 2011: Dia de hospital!
Faz tempo que não escrevo sobre isso, ando desanimada até de escrever mas o dia e os fatos estão me chamando à relatá-los.
Cheguei às sete da manhã aqui, fiz um hemograma, ou melhor, colheram meu sangue pra fazer o hemograma e os bioquimicos. 
Já que eu tirei o sangue fui tomar um café pra tentar despertar, e na lanchonete vi uma revista Contigo! (nunca havia comprado uma antes! rsrs) na capa estava o Reynaldo Gianecchini (Só o Gianecchini pra me fazer comprar uma!!!), a reportagem era sobre sua luta contra o câncer, aliás é na capa dela que tive que escrever, porque hoje nem sequer trouxe meu bloco de notas.
Ao olhar a foto daquela verdadeira escultura humana feita por Deus e ler sua história me vieram tantas coisas à minha mente... Senti tristeza por ele, não mais do que por outras pessoas que vejo no hospital, mas igualmente como se o conhecesse tal qual os outros pacientes que convivem comigo. Sinto tristeza por cada novo caso e pelos antigos que se arrastam por anos sem cura, é muito difícil ver as pessoas adoecendo.
Mas ao ler a história de Gianecchini fui me lembrando de que ele me ajudou quando eu descobri a doença em 2005, ele nem me conhece, não tem ideia de quem sou e provavelmente nunca saberá mas na época em que adoeci estava reprisando a novela "Laços de Família" e toda tarde no hospital eu ansiava pelo momento em que ela começaria. Eu pude florear um pouco minha triste realidade, fantasiar minha sorte...
Foi providencial, sim, tornou menos difícil minha decisão de raspar a cabeça, me fez imaginar que meu casamento fosse algo parecido com o que via na tela da TV, um casamento que se acabou tão logo soube meu diagnóstico de câncer, senão antes.
Mas o que me entristeceu ainda mais foi ver as buscas desesperadas de cura, buscas erradas, isso só mostra a falta de fé dos homens ou confusão que fazem dentro si nesses momentos.
Você precisa de ajuda? A ajuda está em Jesus Cristo.
Você precisa de cura? A cura está em Jesus Cristo.
Você precisa de consolo? O consolo está em Jesus Cristo.
Você precisa de salvação? A salvação está em Jesus Cristo, só Nele.
A Bíblia diz em João 14:6 "...Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim."
Não há outro nome que possa fazer tais maravilhas, não existe nada e nem ninguém mais poderoso que Cristo, cirurgias espirituais só podem ser realizadas por Cristo, ninguém tem esse poder, só no nome dEle existe o poder pra isso. 
Se estiver procurando em outros lugares, sinto dizer, não vai encontrar o que procura. 
Quem foi que morreu pela humanidade? Quem foi que ressuscitou dentre os mortos? Quem está vivo a destra do Pai?
Sim, Cristo.
Então por que procura em outros lugares, por que procura quem não tem poder sobre sua própria vida?
Mais alguém teve poder sobre a morte? Ressuscitou a outro, isso pode ser mas e a si próprio?
No nome do Senhor muitos homens fizeram grandes feitos, tais como os dEle mas nenhum teve por si só poder sobre todas as coisas. 
Pare de procurar onde Deus não está, somente Cristo é nosso intercessor, não há outro que possa nos ligar à Deus. 
As pessoas buscam fé no que se pode ver.
Deus não precisa fazer cirurgias espirituais, basta uma palavra e nos dá a cura, Ele nos criou, Ele nos conhece, conhece cada parte de nós, não precisa procurar e nos vasculhar pra tirar o problema, Ele sabe. Isso é fé. Crer no que não se pode ver, ver o que ainda não sabe, o que ainda não sentiu, saber o que ninguém mais sabe, ter certeza do incerto. 
Eu oro pelo Gianecchini assim como oro por todos os que cruzam meu caminho com essa maldita doença e sei que Deus é comigo. 
Se entrega à Jesus, totalmente à Ele e Ele será contigo, porque Deus é fiel.  
E, desejo do fundo do coração que Gianecchini e todos nós tenhamos cura em Jesus, somente nEle. 


Dag Veloso








Hoje encontrei uma amiga muito querida, alguém que me ajudou muito quando eu estava doente, hoje ela está com a mesma doença que eu, imerecidamente. Ela ficou muito feliz em me ver e conversar sobre a doença, tirar dúvidas e simplesmente conversar com quem passa por isso há tanto tempo. No final ela me disse que eu a ajudei muito, voltei pra casa com um misto de felicidade e tristeza, felicidade por tê-la visto e porque pude retribuir um pouco do que ela fez por mim e tristeza porque preferia não ter tido essa oportunidade, preferia que ela não experimentasse esse lado da moeda. Ela foi minha enfermeira no Amaral Carvalho.
Eu tenho muita admiração pelos profissionais do Amaral Carvalho, mais pelos enfermeiros do que pelos médicos mas tenho admiração por todos, essa enfermeira cuidou muito bem de mim enquanto eu estive internada (nas diversas vezes que estive) e espero que Deus retribua o que ela me fez em bençãos sem medida, cura, realização de seus sonhos e muita felicidade. 
Não vou colocar o nome dela aqui, pois não sei se tenho permissão pra isso mas sei que ela vai ler e então quero que saiba que você já é uma vencedora, porque os que lutam são vencedores natos.
Vamos nos encontrar muitas outras vezes, por algum tempo pra chorar e contar coisas sobre essa doença mas em breve será pra contar coisas como a formatura de seu filho, creia nisso, nós vamos!
Um beijo pra você minha querida amiga...


Dag Veloso




É assim que estamos, debaixo das asas do Pai. 

sábado, 27 de agosto de 2011

Somália

O que aconteceu com a Somália?
Deixou de ser o desastre humanitário, segundo a própria ONU?
Onde estão os religiosos agora? 
Cadê as riquezas das igrejas?
Pra quê lindos templos?
Pra massagear o ego dos líderes?
Para o conforto dos membros?
E os famintos?
Eles estão morrendo assassinados pela hipocrisia da sociedade.
Não é a fome, é o ser humano quem está dando as costas para essas pessoas, a fome que os mata é o resultado do nosso descaso eles estão morrendo de fome enquanto nós estamos sentados à frente de nossos computadores tomando um copo de leite gordo...
É a fome que os está matando, ou nossa indiferença?
Onde estão os poderosos?
Onde estão os empresários?
Onde estão as religiosos?
E os idealistas?
Onde estamos nós?


Há alguns dias eu escrevi sobre o que vi nos jornais, sobre a somaliana Ulmay mas depois daquele dia nada mais foi dito, não vejo em jornais, na internet, em nada...
Ela morreu?
A fome acabou?...
Meu Deus! 
Onde estou eu? Que estou fazendo pelo próximo? Me ajuda a ser mais útil, por favor!


Dag Veloso




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Plante; colha!

O que você está semeando?
O que você quer colher? 
Está plantando a semente certa?
Não dá pra colher arroz se plantar chuchú...
A semente está em suas mãos e se você quer colher o fruto dela tem que plantar.
Como pode querer paz se planta discórdia?
Como pode querer verdade se planta mentiras?
Como pode querer união se planta competição?
Como pode querer amor se planta ódio?
Nós todos temos sementes de vários tipos, só temos que plantar a que queremos colher.
Tem certeza que está plantando a semente certa?


Dag Veloso

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O tempo - o remédio!

Impressionante como necessitamos de aceitação. 
Passamos a vida tentando ser aceitos por um grupo de pessoas, por uma pessoa, por todas e mesmo por nós mesmos. Alguns dizem não se importar mas se importam sim. Me lembro bem que convivi com alguém que dizia que não ligava pra quem não gostava dele, até posso crer que não ligasse mas se importava em ser aceito por outros, porque estava sempre formulando suas piadas, destilando seu sarcasmo e tentando ser aceito, sim, de uma forma diferente do geral mas era o que pretendia. 
A gente conquista pessoas no decorrer de nossas vidas e tenta cuidá-las pra não perdê-las mas isso nem sempre está a nosso alcance fazer. De vez em quando elas têm que ir e um motivo ou outro é apenas pretexto pra que se vão. 
Deixe ir.
Eu aprendi algo bastante aproveitável no semestre passado com alguém muito especial, quando as coisas não estão dando certo, volta pra receita original, a receita original de como viver certo e bem é a Palavra de Deus. 
Limpa seu coração de toda mágoa, reformula suas prioridades, reconstrói bons sentimentos, nutra perdão. 
Não é fácil passar por determinadas situações mas quando estiver pensando em desistir, fecha a boca por um tempo e espera. 
O tempo cura feridas, o tempo é o remédio que Deus usa pra curar mágoas, pra reanimar corações.
Espera no Senhor, espera sem fazer nada, sem dizer mais nada, só espera que Ele dará solução à suas angústias.... 
Deus os abençoe meus amores.
Dag Veloso



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Que coisa, não?

Genteeeeee!!!!! Eu fiz de novo!!! Dei aquele fora que não dá nem pra disfarçar!!! 
Estou sempre fazendo isso, né? 
Agora me pergunto: _Por que medimos as pessoas por nós mesmos. . .?
Já parou pra pensar no mal que causamos às pessoas por medi-las por nós? Mesmo que pelo lado positivo?
Estava analisando uma situação que ocorreu nos últimos dias, defendi com unhas e dentes uma pessoa que julguei estar certa. 
Na real? Eu não sei o que acontece com ela, não sei se ela que tá certa ou errada mas o que percebi é que de primeiro momento a julguei por mim, me senti vítima junto com ela, só não sei dizer do que fomos vítimas. . . . . kkkkkkkkkkk
Aff! Eu dou cada fora!
O pior é que quando gosto de uma pessoa faço essas coisas, levanto uma bandeira de total devoção, defendo, brigo, faço o que for preciso pra estar do lado da pessoa "indefesa".
Mas o que é pior é que acabei expondo-a ao ridículo, porque, na verdade, pode ser que ela esteja com algum problema e o meu alarde a fez ser notada. 
Misericórdia!!! Tinha que ser eu! rsrsrs
Mas falando sério agora, percebi que ainda sou extremista, pensei ter mudado após tantas pancadas mas ainda sou assim. 
Quer saber?
Paguei o maior mico, passei horas de tortura com o rosto a queimar a todo momento mas no final digo que não tenho do que me envergonhar, porque eu ainda acredito no ser humano e isso é notável nos dias de hoje. 
É preferível ser ingênua acreditando que as pessoas não erram ou que são injustiçadas do que apedrejá-las sem ter certeza do que fizeram. Ainda quando cheguei em casa estava sem graça, até porque minha mãe presenciou parte da situação e percebeu o que estava acontecendo mas ao analisar tudo pude sentir orgulho de mim. 
Eu faria todo esse alarde, toda essa baderna pra defender quem eu amo, quem é meu amigo, meu parente ou família, faria mil vezes, porque é assim que sou e mesmo após tantas tempestades que vivi o mundo não me mudou. 
Agora tudo que quero é ficar quieta, deixar que todos tomem seus caminhos, seus cursos. Afinal, penso que me desgastei à toa, porque mesmo os que me apoiaram o fizeram de maneira restrita. Teve uma pessoa que mandou-me um recado dizendo que apoiava e assinava em baixo, só que o recado era privado, ninguém via, então percebo que as pessoas não se queimam por amizades, elas ficam em cima do muro, sempre ficam.  
Eu não sou assim, só que por não ter mais saúde pra maiores questionamentos, acabo deixando pra lá mas não engulo tudo que me mandam engolir, o que não desce, não tem jeito, fica entalado. 
No caso em questão, deixo pra lá, pra não me decepcionar, porque sempre espero o melhor das pessoas e nunca aceito que elas possam estar erradas. 
Vivendo e aprendendo, isso é que torna a vida linda; vivemos, logo aprendemos. . .


Dag Veloso